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OTOLU
OTOLU

A curiosidade e a observação são características das pessoas consideradas filhas de Otolu, Vodun também da alegria, da expansão, que gosta de agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido.
Otolu é o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limites, expandir seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Otolu acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Voduns ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo “de fora”, a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o Vodun da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, Otolu representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Gu a transformação deste conhecimento em técnica.
Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Otolu para os mais diversas facetas da vida, pelas características de expansão efartura desse Vodun, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão-de-cada dia, a alimentação da tribo costumeiramente cabe aos caçadores.
Por suas ligações com afloresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material.